Escola se credencia como uma das favoritas ao título
Paulo Barros conseguiu dar uma solução altamente criativa para seu enredo. Quem estava na Sapucaí viu um casamento perfeito do estilo pop do carnavalesco com o melhor jeito de se fazer carnaval. As alegorias novamente abusaram do recurso que consagrou o artista: as coreografias com elementos humanos. As fantasias, extremamente bem acabadas e funcionais, também ajudaram na compreensão do tema.
A bateria de mestre Casagrande garantiu a sustentação do ritmo com competência e diversas paradinhas, sendo bastante aplaudida pelo público. O carro de som, comandado por Bruno Ribas, contou com o auxílio luxuoso de um sanfoneiro. Em sua estreia na Tijuca, Gracyanne Barbosa abusou da sensualidade e chamou a atenção.
O casal de mestre-sala e porta-bandeira Marquinhos e Giovanna deu um show de profissionalismo, entrosamento e encantou com seu bailado. A dupla inovou e desfilou interagindo com um cenário que lembrava o sertão. Uma verdadeira lição de como usar e aproveitar os chamados "guardiões" de maneira adequada.
Bastante aguardada pelo público, a comissão de frente representou a sanfona de Luiz Gonzaga com integrantes se transformando no instrumento, mas não teve o efeito arrebatador verificado nos anos anteriores.
Acostumada a arrebatar o público, a Unidos da Tijuca fez um desfile menos empolgante. Porém, o fato não comprometeu a apresentação e certamente a escola já pode ser considerada uma das favoritas ao título.
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