terça-feira, 21 de junho de 2016

Prévia da inflação oficial fica em 0,4% em junho


A taxa é a menor para o mês de junho desde 2013.
Índice é menos da metade da taxa de maio (0,86%).

Marta CavalliniDo G1, em São Paulo
Alimentos (Foto: www.depositphotos.com)Hortaliças e legumes contribuíram com o recuo da taxa de junho (Foto: www.depositphotos.com)
O Índice de Preços ao Consumidor - Amplo 15 (IPCA-15), considerado uma prévia da inflação oficial, passou de 0,86% em maio para 0,4% em junho, informou o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) nesta terça-feira (21).
IPCA-15 para meses de junho
Em %
1,110,550,34-0,020,080,380,330,220,560,12-0,150,290,90,380,190,230,180,380,470,990,4Ano de 1996Ano de 1997Ano de 1998Ano de 1999Ano de 2000Ano de 2001Ano de 2002Ano de 2003Ano de 2004Ano de 2005Ano de 2006Ano de 2007Ano de 2008Ano de 2009Ano de 2010Ano de 2011Ano de 2012Ano de 2013Ano de 2014Ano de 2015Ano de 201600,51-0,51,5
Fonte: IBGE
A taxa é a menor para o mês de junho desde 2013, quando o IPCA-15 ficou em 0,38%, conforme aponta o IBGE, em nota.
No ano, o indicador acumula avanço de 4,62% - abaixo dos 6,28% registrados no mesmo período do ano passado, e, em 12 meses, de 8,98%, abaixo dos 9,62% nos 12 meses encerrados em maio. Em junho de 2015, a taxa havia sido de 0,99%.
O que mais puxou o recuo da prévia da inflação neste mês foram os remédios, alimentos - principalmente cenoura, açaí, tomate, frutas e hortaliças-, além de combustíveis e passagens aéreas. 
A maioria dos grupos de produtos e serviços pesquisados teve desaceleração em relação a maio, com exceção de habitação (1,13%), despesas pessoais (0,89%) e artigos de residência (0,57%). O que mais contribuiu com a desaceleração foram os grupos saúde e cuidados pessoais (1,03%), alimentação e bebidas (0,35%) e transportes (-0,69%).
O Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo-15 - IPCA-15 teve o período de coleta de preços do dia 14 de maio a 14 de junho.
Por região
Na análise por regiões, o maior avanço do IPCA-15 partiu de Belo Horizonte (0,81%), Recife (0,68%) e Fortaleza (0,48%). Por outro lado, registraram os menores índices Brasília (-0,02%), Goiânia (0,01%) e Curitiba (0,23%). São Paulo e Rio de Janeiro, que têm o maior peso regional no índice, tiveram as taxas de 0,36% e 0,34%, respectivamente.

Veja os itens que exerceram as principais influências:
Taxa de água e esgoto (4,5%)
Energia elétrica (1,37%)
Condomínio (0,76%)
Artigos de limpeza (0,68%)
Cigarro (5,44%)
TV, som e informática (2,15%)
Remédios (1,11%)
Artigos de higiene pessoal (1,26%)
Cenoura (-25,63%)
Açaí (-9,06%)
Tomate (-8,1%)
Frutas (-5,43%)
Hortaliças (-3,82%)
Feijão-carioca (16,38%)
Leite (5,35%)
Etanol (- 6,6%)
Gasolina (-1,19%)
Passagens aéreas (-4,11%)

Previsões do mercado
Segundo o boletim Focus, do Banco Central, a previsão do mercado para o IPCA deste ano é de 7,25%. Com isso, ainda permanece acima do teto de 6,5% do sistema de metas e bem distante do objetivo central de 4,5% fixado para 2016.

Recentemente, o IBGE informou que o IPCA voltou a acelerar e atingiu 0,78% em maio. De janeiro a maio, o IPCA acumula avanço de 4,05% (perto da meta central de inflação de 4,5% para este ano) e, em 12 meses, somou 9,32%.
Para 2017, a estimativa do mercado financeiro para a inflação ficou estável em 5,5% na última semana, informou o BC. Deste modo, permanece abaixo do teto de 6% - fixado para 2017 - mas ainda longe do objetivo central de 4,5% para o IPCA no período.

http://g1.globo.com/economia/noticia/2016/06/previa-da-inflacao-oficial-fica-em-04-em-junho.html





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